EDUCAÇÃO
Comunidade comemora o 95º aniversário do Colégio Notre Dame Aparecida

Foto Divulgação
10 de março de 1930. Em Ação de Graças reuniam-se os moradores da, então, Vila de Carazinho. A razão dos louvores que rendiam a Deus era a oportunidade descortinada a 79 meninas, que passariam a obter as lições escolares na própria localidade. Para tanto, o ímpeto e a benevolência de Dr. Piero Sassi somaram-se ao compromisso e à abnegação das Irmãs de Notre Dame.
Instaladas desde 1923 em Não-Me-Toque e Passo Fundo, para onde rumaram imbuídas do propósito de educar e evangelizar, as missionárias alemãs receberam do filantropo um terreno e uma pequena casa de madeira. No local, auxiliando o benfeitor a concretizar o anseio de homenagear a falecida esposa ao realizar seu sonho de atuar em prol da juventude, entraria em funcionamento o Colégio Nenê Dillenburg Sassi.
95 anos após a cerimônia religiosa que marcou a inauguração do educandário, centenas de crianças e adolescentes reproduziram o ato de unirem-se para agradecer. As experiências engrandecedoras, os vínculos construídos e, mais uma vez, as possibilidades desveladas foram algumas das razões para que se colocassem em oração. Fosse na Igreja Matriz Nosso Senhor Bom Jesus ou no Auditório do, hoje, Colégio Notre Dame Aparecida, os educandos matriculados do Maternal à 3ª Série do Ensino Médio foram conduzidos à vivência da gratidão por Padre Mateus Danieli, que enfatizou, nos diferentes momentos de espiritualidade por ele celebrados, como a preocupação com uma educação emancipatória perpassa a trajetória escolar. “A educação Notre Dame toca os corações e transforma as vidas das pessoas”, exclamou o religioso, salientando o agir ético que é fomentado pelo fazer pedagógico.
O jubileu da instituição de ensino também inspirou momentos de confraternização da comunidade educativa, que uniu vozes para cantar homenagens e saboreou delícias características de aniversários. Além disso, convidou os carazinhenses a congregarem-se para celebrar a contribuição do Colégio com o desenvolvimento do município, que se emanciparia dois anos depois da fundação do educandário.
Durante a mateada festiva, realizada no entardecer da segunda-feira (10), as crianças puderam desfrutar de brinquedos infláveis e interagir com personagens, além de dançar ao som de um DJ, reproduzindo os passos demonstrados por dançarinos. Enquanto isso, seus familiares apreciavam a bebida típica do Rio Grande do Sul, preparada com erva-mate e água quente disponíveis no local, acomodando-se ao longo da Praça Albino Hillebrand. Por fim, os presentes foram brindados com enfeites para chimarrão personalizados.

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